No dia 17/3, o presidente do Metrô publicou um Ato sobre atitudes e procedimentos diante da pandemia que não respeita as orientações da Organização Mundial da Saúde nem as determinações insuficientes do governo do estado
Em primeiro lugar, não há nenhuma proposta visando a redução qualitativa do fluxo de passageiros. Essa já seria em si uma atitude responsável com os trabalhadores que lidam com milhões de usuários por dia. Mas, além disso, há determinações injustas.
Em relação ao quadro administrativo, a empresa cumpre a determinação de afastar os maiores de 60 anos. No entanto, em relação ao quadro operativo da manutenção e operação, que tem mais contato com o público usuário e os trens e equipamentos, orienta apenas o afastamento dos maiores de 70 anos. Uma regra injusta que demonstra um verdadeiro descaso com a vida dos trabalhadores.
Também observamos uma onda de descumprimento a este Ato, por parte de chefes intermediários diante de funcionários em condições de saúde que se enquadram no grupo de risco, como hipertensos, diabéticos, portadores de doenças autoimunes, transplantados, em tratamento de câncer, com doenças respiratórias, gestantes, entre outros.O Sindicato vai concentrar suas atividades na luta pela garantia de afastamento dos trabalhadores nessa condição e também para ampliação das medidas de enfrentamento ao coronavírus.